O Vagalume
Letra e música: Matheus Souto
Era uma vez um menininho assustado
Que sonhava em um dia ser capaz
De abandonar aquela vida acorrentado
E deixar todos os medos pra trás
Mas uma voz teimava em lhe dizer
‘Cuidado, a vida ainda te engole meu rapaz.
O que faz você pensar que você pode
fazer melhor que tantos homens e outros mais?’
Mas o moleque tava tão determinado
Sequer um dia ele ouviu aquela voz
Sua vontade foi um martelo na corrente
Rompeu os elos, desatou aqueles nós.
E então foi voar para um novo mundo
Que era o seu lugar e o de todo mundo.
Mil maravilhas se estendiam aos seus pés
Machu Picchu, o Redentor, Taj Mahal
As gigantescas pirâmides em Gizé
Jardins suspensos, e a floresta tropical
Mas as pessoas ao redor ainda insistiam
Que a vida eram as sombras na caverna
E o moleque ouviu as vozes que o prendiam
Ecoando nos ouvidos da galera
Indignado com aquela condição
Pensou em ser na escuridão um vagalume
Pegou caneta, o papel e o violão
E amplificou pra aumentar o volume.
Então pôs-se a cantar pra acordar o mundo
E calar as vozes que os faziam surdos
Logo iluminou o escuro profundo
E agora o mundo canta, canta, canta
Então pôs-se a cantar pra acordar o mundo
E calar as vozes que os faziam surdos
Logo iluminou o escuro profundo
E agora o mundo canta, canta, canta